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Planejamento estratégico: tudo que você precisa saber para maximizar seus resultados em 2024

Planejamento estratégico

O fim de ano é o momento para o ambiente corporativo definir um plano estratégico bem elaborado, com metas e objetivos que impulsionem a cultura da melhoria contínua. 

Neste momento, aconselho que os empresários reservem um tempo para refletir sobre o que desejam alcançar e a partir disso, estabeleçam metas realistas. 

Acredito que essa época deve ser aproveitada para planejar estrategicamente os próximos passos, focando em aprimorar os processos e estimular a inovação.

Para isso, é necessário realizar um planejamento bem estruturado, com as ações que cada funcionário deve seguir para que os objetivos sejam atingidos.  

Com os anos de experiência em consultorias, percebi que há um conjunto de estratégias que permitem que um plano estratégico seja bem sucedido. 

Separei 4 elementos que, na minha opinião, maximizam os resultados de uma empresa. 

Continue a leitura para conhecer essas estratégias e aplicar todas elas em 2024. 

Inovação Lean na execução do Planejamento Estratégico

O Lean Innovation impulsiona a criação de projetos que transformam ideias em soluções inovadoras. 

Em um mundo que está em constante evolução, com novidades a todo instante e avanços tecnológicos cada vez mais rápidos, é preciso que as empresas acompanhem esse crescimento para que se mantenham competitivas no mercado. 

Os consumidores estão se tornando mais exigentes e acostumados com as inúmeras possibilidades que aparecem na sua frente todos os dias.

Com o objetivo de atender às suas expectativas, muitas organizações possuem ecossistemas exclusivamente voltados para o desenvolvimento de novas ideias, tecnologias e propostas. 

Essa colaboração permite unificar ideias e expandir a criatividade, uma vez que é possível unir pessoas com habilidades complementares, estimulando a diversidade de opiniões. 

Tendo isso em mente, sempre incentivo a criação de equipes multidisciplinares, que trabalham em conjunto e compartilham conhecimentos.

Percebo que com isso, a empresa passa a contar com uma colaboração eficaz, que agiliza a execução do planejamento estratégico e possibilita que as ideias sejam trabalhadas por diferentes perspectivas e experiências. 

No entanto, costumo perceber alguns desafios que geralmente ocorrem quando as empresas passam a implementar a cultura de melhoria contínua e inovação Lean. 

Um dos obstáculos pode envolver a relutância interna em relação à mudança e a necessidade de adaptação. 

Para solucionar esse problema, é indispensável aplicar uma gestão de mudanças eficaz, que passa pelas etapas de planejamento, execução e controle. 

Vejo que, além de garantir que o processo de transformação seja bem sucedido, essa prática também oferece suporte aos colaboradores, influenciando-os a ser um agente ativo nesse processo. 

Leia também: Gestão de Mudanças: entenda tudo sobre a sua importância para as empresas. 

Ao adotar uma mentalidade de melhoria contínua, as organizações podem ajustar suas estratégias com base em novas informações ou mudanças no ambiente de mercado. 

Isso garante que os projetos permaneçam alinhados aos objetivos estratégicos da empresa.

Acredito que o Lean Innovation atua como um motor para tirar projetos da gaveta ao promover uma cultura organizacional que valoriza a ação e a execução.

Colaboração e a responsabilidade no Planejamento Estratégico

Na minha visão, uma implementação bem-sucedida de um plano estratégico requer o envolvimento e o engajamento de todas as partes interessadas.

Inclusive, é necessário que líderes e gestores que visam obter melhorias, também estejam comprometidos com esse propósito. 

O Gemba Walk, por exemplo, é uma das práticas do Lean que se concentra na ideia de que os líderes devem ir ao local de trabalho para entender melhor as operações, identificar oportunidades de melhoria e interagir diretamente com as equipes.

Seu objetivo é permitir que os líderes possam observar as operações em tempo real, compreender os processos, identificar desperdícios, reconhecer os problemas e aprimoramentos. 

Veja as quatro oportunidades que o líderes possuem durante o Gemba Walk:

  1. Observar diretamente as operações;
  2. Interagir com os colaboradores;
  3. Identificar oportunidades de melhoria; 
  4. Demonstrar apoio e comprometimento. 

Porém, preciso ressaltar que esse método não trata-se apenas de uma única análise, mas sim de uma prática de aprendizado contínuo. 

Esse é o momento para os gestores buscarem entender profundamente como o trabalho é realizado, reconhecendo as habilidades e desafios enfrentados pelas equipes. 

Percebo que através dessa abordagem, cria-se um ambiente em que a melhoria contínua é encorajada e todos se sentem parte do processo de otimização da empresa. 

Outra abordagem indispensável para promover a colaboração e a responsabilidade no Planejamento Estratégico, é a gestão à vista — ou gestão visual. 

A gestão visual é uma técnica do Lean que utiliza recursos visuais, como painéis, quadros e gráficos, para facilitar a compreensão rápida da situação atual de um processo. 

Jeffrey Liker, autor do livro “O Modelo Toyota”, enfatiza que o controle visual é qualquer ferramenta de comunicação usada no ambiente de trabalho para apresentar rapidamente como o trabalho deve ser executado e se há algum desvio do padrão. 

Em suas palavras:  

“A cinco metros de distância (de um recurso visual), devemos precisar de no máximo 5 segundos para entender qual a situação atual do processo”. 

Durante as minhas consultorias da Deploy, constantemente incentivo que essa prática seja realizada para obter participação ativa de todos os colaboradores, bem como a presença e liderança dos gestores. 

Na minha visão, um dos principais benefícios desse estilo de gestão, é reduzir falhas na comunicação através da transmissão de informações de maneira visual e dinâmica. 

A gestão à vista também é uma maneira de motivar a cooperação da equipe, pois possibilita que todos visualizem o resultado do processo de maneira completa. 

Não é incomum que eu receba feedbacks relatando que essa ferramenta facilitou o reconhecimento de anormalidades, simplificando a priorização de tarefas e itens. 

Acredito que este modelo estimula o planejamento e o controle de processos, reúne todas as informações necessárias para tomadas de decisões e ainda possui outra grande vantagem: o baixo custo. 

Quando comparado a outros sistemas informatizados, esse recurso representa um excelente custo-benefício para as empresas. 

De acordo com a minha experiência, ambas as ferramentas, o Gemba Walk e a Gestão Visual, impulsionam a implementação bem-sucedida do plano estratégico através dos resultados positivos que essas práticas promovem. 

Com frequência ouço o seguinte questionamento: “Fabris, como posso implementar essa cultura na minha empresa? Sinto que os meus funcionários não enxergam valor nesse processo”. 

Para que essas abordagens passem a fazer parte do dia a dia do seu negócio, você precisa ser o primeiro a utilizá-las. 

“Palavras movem, exemplos arrastam”. Essa é uma frase que eu costumo sempre falar em algum momento nas minhas consultorias. 

Os colaboradores da sua empresa apenas irão enxergar o valor dessas ferramentas a partir do momento que você incluir elas no seu dia a dia. 

O uso de ciclos de aprendizagem rápidos para acelerar a execução do Planejamento Estratégico

Acredito que um dos aceleradores na execução do Planejamento Estratégico, sejam os ciclos de aprendizagem rápidos, que permitem a criação de um ambiente contínuo de melhoria. 

O Ciclo PDCA é um exemplo de abordagem que oferece uma estrutura clara e interativa para aprimorar a efetividade das ações, o qual cada letra representa uma sigla. 

P = Plan (Planejar)

D = Do (Fazer) 

C = Check (Checar) 

A = Act (Agir) 

Apenas isso já representa claramente os passos a serem seguidos para atingir os resultados esperados. 

Caso o objetivo seja encontrar a solução para determinado problema, por exemplo, a primeira etapa deve ser reconhecer a ocorrência desse obstáculo, identificar onde ele costuma acontecer e posteriormente realizar um planejamento para solucioná-lo. 

Em seguida, é necessário implementar a segunda fase (Do), colocando em prática as ações delineadas no planejamento.

O próximo passo é um elemento crucial do PDCA, a verificação (Check). 

Aqui, os resultados são analisados minuciosamente para avaliar se as ações estão sendo efetivas. 

Essa verificação não se limita apenas a métricas quantitativas, mas também inclui feedbacks qualitativos e observações do ambiente operacional.

Com base na análise dos resultados, a etapa seguinte é voltada para os ajustes e melhorias (Act). 

É nesse momento que a aprendizagem se torna essencial. 

As lições aprendidas são incorporadas aos planos, ajustando estratégias, métodos e processos para otimizar a execução dos projetos estratégicos.

Em suma, percebo que a aplicação dos ciclos de aprendizagem rápidos, baseados nos princípios do Lean, não apenas acelera a execução do planejamento estratégico, mas também fortalece a capacidade da organização de:

  •  Adaptar-se;
  • Aprender e melhorar continuamente, 
  • Obter um sucesso consistente na implementação de projetos estratégicos.

Saiba mais: Resolução de problemas sob a perspectiva do Lean: tudo que você precisa saber

Medindo e monitorando o progresso da execução do Planejamento Estratégico 

Com certeza você já ouviu a frase “se você não puder medi-lo, não pode gerenciá-lo”.

Essa é uma máxima que eu acredito que todo gestor precisa conhecer e aplicar. 

Sempre gosto de dizer que o planejamento estratégico é a bússola das organizações.

Acredito que ele atua como um guia para as decisões e ações para alcançar metas de longo prazo. 

Realizar uma análise detalhada dos indicadores-chave da organização, pode apresentar insights valiosos, revelando se é necessário seguir um novo direcionamento ou manter as mesmas estratégias no próximo ano. 

Na minha perspectiva, é importante que esta prática seja repetida regularmente, se possível todos os meses. 

À medida que a empresa evolui e as circunstâncias mudam, é fundamental revisar e ajustar as métricas para garantir sua relevância contínua. 

Acredito que os colaboradores de uma organização precisam enxergar os KPIs não apenas como números, mas como instrumentos estratégicos que orientam as tomadas de decisões.

Com ele, é possível que os líderes identifiquem tendências, avaliem o desempenho em relação às metas estabelecidas e forneçam insights para realinhamentos estratégicos, quando necessário.

Na minha visão, medir e monitorar o progresso da execução do planejamento estratégico por meio de métricas e indicadores-chave de desempenho, é essencial para o sucesso de uma organização. 

Esses indicadores oferecem uma visão clara e objetiva do desempenho, permitindo ajustes ágeis, tomadas de decisão informadas e a garantia de que a empresa permaneça no caminho certo para alcançar seus objetivos estratégicos.

Na minha opinião, não existe apenas uma ação que irá levar a sua empresa ao sucesso. É necessário um conjunto de “boas ações” para que o Plano Estratégico da sua empresa seja cumprido. 

Acredito que os quatro tópicos principais deste artigo, são os principais pontos que você deve levar em consideração ao executar as metas estabelecidas. 

Ao obter êxito em todos os requisitos, além de alcançar os objetivos que foram determinados e observar o crescimento da sua organização, você também irá colher os aprendizados de todos os processos. 

Independente das conquistas, sempre haverá aprendizado e você sempre irá conseguir melhorar ainda mais os seus processos. Esse é o conceito da melhoria contínua. 

Para aumentar as suas chances de obter sucesso no seu planejamento estratégico de 2024, entre em contato comigo e receba uma consultoria voltada exclusivamente aos seus objetivos. 

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